quinta-feira, 26 de maio de 2011

poema que Ronaldo Pereira fez em cima de uma foto minha


Fogo.

Fogo, consome o céu
Alastra num rastro estupefato,
O delírio fátuo, que num rastro
Me arde em fel.
Um alabastro, perfeito astro,
Me eleva a alma.
Leva, lava em fúria minha injúria
Que corrompe em penúria
pranto aberto num pulso perpétuo
o sangue que escorre do mais franco
e fúlgido fogo no céu...
Leva, lava corrompe minha alma
o horizonte vermelho em chamas no céu;
O olhar sedento, o pranto desatento
a lamúria no horizonte um Véu;
Escreve na poeira levantada na memória
Que o peito, cárcere em glória, eu descrevo
e escrevo, Minha história eu mesmo faço...




poema:Ronaldo Pereira
fot:isaias

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