sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
jorge vicente publicado na revista eletrônica letras et cetera
auto-poiesis
4.
poderás ter a experiência da carne,
mas apenas tens o chamamento da
palavra viva,
aquela que, de artéria em artéria,
vai construíndo o ramal das sílabas:
ordem geométrica do sangue.
a experiência chama
e o oceano transforma,
trazendo o poema de volta
à sua raíz de árvores:
ao cimo do vento
e abaixo da copa dos dedos.
4.
poderás ter a experiência da carne,
mas apenas tens o chamamento da
palavra viva,
aquela que, de artéria em artéria,
vai construíndo o ramal das sílabas:
ordem geométrica do sangue.
a experiência chama
e o oceano transforma,
trazendo o poema de volta
à sua raíz de árvores:
ao cimo do vento
e abaixo da copa dos dedos.
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sem querer exclui a postagem-comentário sobre espinoza. então vai aí um trecho dele próprio:
"Todos os preconceitos que aqui me proponho a expor dependem de um único, a saber, que os homens pressupõem, em geral, que todos as coisas naturais agem, tal como eles próprios, em função de um fim..."
espinoza
espinoza
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
tentativa
Arrogância nos olhos não é bom
Prefiro doçura
Paciência
Amor incondicional
Certeza de que o bem é válido.
Prefiro Deus e a paz
Tanto dentro quanto fora de nós
por isaias
Prefiro doçura
Paciência
Amor incondicional
Certeza de que o bem é válido.
Prefiro Deus e a paz
Tanto dentro quanto fora de nós
por isaias
sexta-feira, 23 de abril de 2010
do poeta henrique pimenta
quarta-feira, 21 de abril de 2010
haicai em parceria com marco júnio abade
certa vez, ao conversarmos eu e marco, sobre uma mulher que ele estava enamorado, fizemos esse haicai em parceria:
paixões
entre um beijo e outro:
nietzche kant hegel
ou um verso do pessoa
marco júnio abade é mestre em filosofia pela ufmg
paixões
entre um beijo e outro:
nietzche kant hegel
ou um verso do pessoa
marco júnio abade é mestre em filosofia pela ufmg
segunda-feira, 19 de abril de 2010
por ronaldo pereira e isaias de faria
uma imagem rasga o céu em uma nesga de saudade e monotonia.
o eclipse do tempo trabalha para o esquecimento.
enquanto lembranças teimam em corroer os corações solitários
que se aquecem no pavio da vontade...
pegadas inquietas marcam estações sombrias
e ombros assomam sob os pórticos mercenários,
resguardados em sonhos rotos e corrompidos...
as horas são o que mais me assustam não perdoam ou possuem clemência.
cobram seu honrário em sangue e rugas.
deixam um saldo de experiências mágoas condoídas e
marcadas na alma a ferro e fogo...
vislumbramos e cantamos partes de nós feito entendedores natos.
nem mesmo poetas podem reter esse curso do "ser".
queremos , e, o "todo" nem sequer vai nos dar algo, porque
somos mais partes do que imaginamos.
vamos indo indecifráveis...
foto por: isaias
domingo, 18 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
assim
Ele atravessa a rua e volta atravessa a rua e volta.
Anda de um lado para o outro vai à casa dos pais
à farmácia à padaria ao barbeiro vai à igreja.
Assume um papel de olheiro da cidade pequenina
com um mar enorme que ele tem medo e não chega
perto. Só fica ali, nas ruas calçadas andando , de um
lado para o outro de um lado para o outro revirando o
Cotidiano da vida sem resposta com seu vai e vem.
Ele atravessa a rua e volta atravessa a rua e volta.
Anda de um lado para o outro vai à casa dos pais
à farmácia à padaria ao barbeiro vai à igreja.
Assume um papel de olheiro da cidade pequenina
com um mar enorme que ele tem medo e não chega
perto. Só fica ali, nas ruas calçadas andando , de um
lado para o outro de um lado para o outro revirando o
Cotidiano da vida sem resposta com seu vai e vem.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
um poema p/ alguns diretores de cinema. por rafael nolli, israel faria, isaías de faria, mônica alves costa
bergman vê faces e exprime com luz sua versão.
filma a dor a angústia e o medo
bem em closes.
mostra abismos a que podemos chegar e
o tempo é contado como
uma cáustica lembrança.
antonioni e jarmush podem deixar muita gente
querer sair da sala.
tem incomunicabilidade nossa lá.
trazem uma coexistência e inaceitação,
expressam lentas imagens que
nossa moderna rapidez não admite.
glauber restaura a brasilidade pura do povo.
eufórico, faz em pedaços o paradigma pensante.
cria espaços, deixa novo o cinema, bota a boca no mundo, e
denuncia a sórdida política e a massa manipulada.
é utópico (?) relutante e cheio de algoz vontade
de quebrar algemas rústicas imperialistas.
zé do caixão pavimenta caminhos sombrios,
com pouca argamassa nos leva ao inferno.
mostra a noite estranhamente escura,
um pouco mais densa que o sangue -
onde homens ou outra coisa,
se devoram esfomeados, até a alma.
einsenstein revela não só o homem
e a máquina que o oprime :
apresenta o povo e a notável ferramenta
que o liberta. a beleza no céu de outubro
incrivelmente vermelho
sobre os operários em greve.
kim ki-duk no arco das estações aponta
para uma ilha onde habita o insólito (animais selvagens),
onde a casa vazia tem endereço desconhecido & o
tempo não é nada samaritano,
onde sem fôlego acordamos de um sonho no meio de
um mosaico de imagens esdrúxulas.
béla tarr olha para a danação com vagar atípico,
as personagens solidificam na desgarrada solidão,
no p&b panorâmico caminha em silêncio,
enxergam suas monstruosidades no olho do ancestral,
irimiás discursa diante do corpo da menina suicida.
extemporâneo e harmônico tarr nos (des)concerta.
fassbinder e suas inúmeras querelas,
tanto desespero,
tanta violência, sexo...
rainer é incômodo, é visceral,
é um estrebuchar com a faca na barriga, um afronto,
furor e as iminentes lágrimas amargas.
alfred hitchcock nos desperta com seu suspense
carregado de tons claro-escuros
mesclando com diálogos manipuladores
onde o desfecho de um crime
é feito com arte, com sutileza
dando um novo sabor ao gênero.
alejandro gonzalez iñárritu nos conecta ao próximo.
inconsciente e independente do espaço
recria uma sensação dupla
de esperança e sofrimento.
sentimentos dos quais não estamos imunes,
compõem o ser.
walter salles resgata o afeto
perdido diante de um cotidiano
tenso, automático.
através de novas geografias,
novas visões e da difícil tarefa de
se colocar no lugar do outro
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
horas
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